Um presente!

Estava a navegar pela internet, quando achei uma foto interessante, e um texto anexo.
Curioso resolvi lelo, e achei a descrição de minha mente. Achei muito foda. Mais ai quando olhei melhor,
vi que o poema foi escrito em meu aniversário de 23 anos, e achei isso muito mais foda!


Não importa o que você achou, mas eu considerei um presente, e vou posta-lo aqui para comemorar.


JANUARY 13, 2011

É o adeus com olhos tristes

Momentos do passado que lembro

São as festas frias semanais que relembro

São as nebulosas névoas dos dias brumosos

O sol mais brilhante e os repousos mais confortáveis

São as maiores razões para gargalhadas e lágrimas'

Quando você era mais jovem e a vida não era tão dura afinal…

É o cochilo fantástico

Das tardes de domingo

Que entediavam-no em tempestades de lágrimas

Os pedidos infinitos

Para gastar todos os seus bons momentos

Em pensamentos de seus anos de meia-idade

É a conexão vertical de todas as coisas que dizem para você

Para o herói de cada dia tudo volta ao zero

E há mais razões

Para viver e morrer quando você é jovem

E seus problemas são todos muito pequenos

Aqui fora, na rua, nos reunimos e nos conhecemos

E arrastamos os pés pelas calçadas

Com incansáveis e infinitos pés

Na metade do tempo nós ampliamos nossas mentes

Mais nas piscinasDo que nas salas de aula

Com os vadios do centro da cidade mascando chicletes

Assistindo a vida noturna, as luzes e a diversão

Nunca quis ser o vizinho da porta seguinte

Sempre quis ser algo mais

Mas não é fácil para um rapaz de cidade pequena

Não foi fácil mesmo…

Pensando corretamente, agindo incorretamente

É fácil de uma cadeira com braços

Ondas de alternativas lavam minha sonolência

Tenho meus ovos pochê para o café-da-manhã, eu acho…

Acho que serei Clint Eastwood

Jimi Hendrix era demais…

http://alinesuperkid.tumblr.com/

A sabotagem da educação no Brasil!

Aqui!

Sou normal, sou indeciso, ansioso, agitado.
Tenho janelas que brotam de minha mente e parecem olhar outro mundo,
em outra dimensão que tentam uma comunicação fajuta, não muito interessados.

Acostumado talvez com as derrotas, mas apreciando o sabor que cada uma me
rendeu de aprendizado.

Odiando a vaidade alheia procurando pelo fútil em todos os lugares sem criticas.

Ciente de que ainda sou incompleto me sinto um retalho de várias cores.

Serei um dia tão resolvido com meus conflitos a ponto de aceita-los e critica-los.

Mario Quintana

Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Ah! mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas... Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a Eternidade.

Nasci no rigor do inverno, temperatura: 1 grau; e ainda por cima prematuramente, o que me deixava meio complexado, pois achava que não estava pronto. Até que um dia descobri que alguém tão completo como Winston Churchill nascera prematuro - o mesmo tendo acontecido a sir Isaac Newton! Excusez du peu... Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que acho que nunca escrevi algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! sou é caladão, introspectivo. Não sei porque sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros?

Exatamente por execrar a chatice, a longuidão, é que eu adoro a síntese. Outro elemento da poesia é a busca da forma (não da fôrma), a dosagem das palavras. Talvez concorra para esse meu cuidado o fato de ter sido prático de farmácia durante cinco anos. Note-se que é o mesmo caso de Carlos Drummond de Andrade, de Alberto de Oliveira, de Érico Veríssimo - que bem sabem (ou souberam) o que é a luta amorosa com as palavras.

Sacanagem!!!!!

Olha que coisinha linda, ainda seladinha, não se conhece em nada, no entanto já sonha com seu grande dia.

Sou eu que vou lhe penetrar querida, fique tranquila, farei com calma.

Acabar com os sonhos da queridinha do papai. Corromper ate o ultimo de seus pensamentos.

Ver seu corpinho embuxado por nossa cria, lhe tirar os sonhos e fantasias.

Construir essa vida perfeita para o mundo, mas imperfeita aos olhos do criador.

Seremos carne em decomposição, anulando a existência dessa vida.

Um eterno Déjá vu

Em um lugar qualquer, em meio a escuridão total.

Existe um ponto azul, acolhido a proporções milimétricas.

Nele, vivem seres que sabem de sua existência, e por isso 

sentem medo, e se questionam sempre. "Será que estamos sós?",

"Por que estamos aqui?"

Neste mar de duvidas, evoluímos, e construímos nosso mundo,

moldamos o terreno aplainando montanhas, estendendo piche pelo solo

para criar estradas ao nossos veículos.

Aperfeiçoando a comunicação criamos a retórica, discutimos desde então 

assuntos que nós fazem dar conta de nossa complexidade.

Criamos refúgios espirituais, e nos questionamos tanto a ponto de

"matar" nosso deus.

Somos um universo em crise, dentro de um universo ainda maior, também em crise.

Em constante mudança, somos reflexo de nosso tempo.

Estamos conectados, e compartilhamos a mesma idade de nossa

consciência coletiva.

Nos achamos impotentes frente a corruptos que estupram nossa pátria, e

vendem nossas riquezas a exploradores internacionais. 

Pessoas que se servem do povo, enquanto fingem estarem servido, anti evolucionistas, 

cooperam para o atraso da humanidade.

Buscando eternamente a perfeição, continuamos aqui, com as mesmas

duvidas vivendo cada dia como se fossemos atingir cada um, a apoteose.