Hoje eu explodi a cabeça de um cara!
Eu estava só passando, e ele estava ali, insultando tudo e todos, um cara completamente asqueroso.
Só o que eu fiz foi descarregar anos de raiva, acumulados durante anos observando essa sociedade doente.
Descarreguei tudo na ponta de um calibre 9,65 mm, diretamente na testa do individuo, fazendo saltar as orbitas para fora do crânio, e caindo em seguida desfalecido sob meus pés, morto.
Eu já havia imaginado aquela cena um milhão de vezes, mas nada se comparou, o barulho da pistola, o som do sangue sendo espalhado por nossa volta, pedaços de miolos que faziam a festa pelo ar.
Foi realmente chocante, o meu dia pareceu ter parado, pensei que viveria ali, eternamente naquele momento, com os carros passando, e eu de cara e camisa lavados pelo sangue. Todos me olhavam como se eu tivesse quebrado alguma regra divina.
Se o inferno é de algum jeito, certamente ele tem o jeito daquele dia...
Eu vi então a frágil conexão que existe entre o corpo e a consciência, e como um pequeno pedaço de metal lançado com alguma pressão fez aquele individuo deixar de ser um incômodo, desabando feito uma marionete que teve as cordas cortadas diante dos meus olhos, eu tive o dom da vida no apertar de um gatilho.
Sim, houve um preço, sinto que minha alma também foi embora com aquele individuo naquele dia.
Eu simplesmente parei de sentir, eu acho que também morri afinal, só que ainda não fui embora, estou aqui, preso.
No final aquele canalha é quem teve sorte.
Eu estava só passando, e ele estava ali, insultando tudo e todos, um cara completamente asqueroso.
Só o que eu fiz foi descarregar anos de raiva, acumulados durante anos observando essa sociedade doente.
Descarreguei tudo na ponta de um calibre 9,65 mm, diretamente na testa do individuo, fazendo saltar as orbitas para fora do crânio, e caindo em seguida desfalecido sob meus pés, morto.
Eu já havia imaginado aquela cena um milhão de vezes, mas nada se comparou, o barulho da pistola, o som do sangue sendo espalhado por nossa volta, pedaços de miolos que faziam a festa pelo ar.
Foi realmente chocante, o meu dia pareceu ter parado, pensei que viveria ali, eternamente naquele momento, com os carros passando, e eu de cara e camisa lavados pelo sangue. Todos me olhavam como se eu tivesse quebrado alguma regra divina.
Se o inferno é de algum jeito, certamente ele tem o jeito daquele dia...
Eu vi então a frágil conexão que existe entre o corpo e a consciência, e como um pequeno pedaço de metal lançado com alguma pressão fez aquele individuo deixar de ser um incômodo, desabando feito uma marionete que teve as cordas cortadas diante dos meus olhos, eu tive o dom da vida no apertar de um gatilho.
Sim, houve um preço, sinto que minha alma também foi embora com aquele individuo naquele dia.
Eu simplesmente parei de sentir, eu acho que também morri afinal, só que ainda não fui embora, estou aqui, preso.
No final aquele canalha é quem teve sorte.