sábado, 23 de abril de 2011

DEATH NOTE



                                                                       

Recentemente descobri este anime em uma conversa entre amigos, a muito tempo que eu não assistia a um, e acabei por ficar vidrado durante meu feriado acompanhando o desfecho da história.

A maior identificação se da por um estudante japonês que se vê entediado pela rotina, resumida aos estudos, não tendo nenhuma causa pela qual lutar. 
Inteligente e sendo considerado um dos melhores alunos do japão, é conhecido e bem informado.

Encontra um caderno que da nome a série o "Death Note", que ao escrever o nome de um individuo em suas páginas este morre, sendo possível especificar as causas hora e data da morte. Lendo as regras e sem acreditar nos poderes do livro resolve testa-lo, e comprova sua veracidade.

Ao se dar conta do poder do livro Raito "Protagonista" decide utiliza-lo para fazer justiça a sociedade oprimida, escrevendo nome de bandidos noticiados na mídia.

Com a constante morte de bandidos sendo todos da mesma causa (Ataque Cardíaco, assista para entender) a policia começa a desconfiar do padrão das mortes, e colocam um famoso detetive para investigar o caso. 

Daqui pra frente o que se segue é pura politicagem e raciocínio lógico, deixando sempre a duvida se Raito é um herói ou um vilão. 

Ainda estou em duvida sobre isso!

A trama me lembrou vários ditados populares onde podemos encaixar;
A estrada para o inferno é pavimentada de boas intenções, ao se tratar das atitudes de Raito em criar um novo mundo tendo seu trágico fim.
Ou o demônio é um lobo vestido em pele de cordeiro, interessante pois no final o único quem saiu ganhando foi o Shinigami conseguindo enfim matar seu tédio que o fez descer ao mundo dos homens. 
No final a trama é uma repetição de valores que já conhecemos.

Não continue se você ainda esta assistindo a série, ou pretende assistir.

Creio que muitos acabaram se decepcionando com o ultimo capitulo, muitos gostariam de ver se concretizar o plano maquiavélico de Raito. 
Confesso que também, já que ao final não é colocada nenhuma outra explicação ou solução plausivel para que a criminalidade continua-se a cair.

No fim foi tudo um duelo entre mentes, objetivando apenas encontrar o assassino e não por um ideal em construir um mundo melhor como tinha nosso anti herói.

Talvez seja ate por isso que tenha gostado tanto, e me fez render ate um post para isso, afinal a saga agiu de forma diferente da grande maioria, gostei disso! Pelo menos não ficou parecendo aquelas revistas baratas que publicam uma matéria bombástica para no final tranquilizar o leitor, dando exatamente aquilo que ele quer ler, meio que um pensamento induzido, sem critica nem aprendizado.

Indico a quem tiver interesse.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Viajante de luz

Sou um viajante de luz.

Vôo pelas estradas iluminadas, por lâmpadas incandescentes e amareladas.

Caminho junto aos carros, na intersecção confortavel, a velha
sensação de proximidade, abençoada sejam as casas.

Te acompanho na rua, te guardo na noite.
Observo tudo, sou um guarda do mundo.

Não te julgo os pecados, nem te jogo no mar de fogo.
Apenas amo-te por meu sangue, não te cobro louvores.

De ti quero apenas a confiança. Não sou material, não sou espírito.
Sou apenas isso, caminhando entre cegos desesperados.

Todo o amor que houver nesta vida para vocês.


domingo, 3 de abril de 2011

Plano de Mercado


       



      Identificação do produto
  •         Manteiga achocolatada, contendo apenas 0,01% de cacau.
  •      Haste plástica cor de "cocô" com saliência na extremidade superior, em formato de guarda chuva.
  •     Espécie de papel crepom utilizado para embalo e “embelezamento” do produto.


Publico alvo
  •       Pobres crianças desprovidas de critica, que ludibriadas pela cor e pelo nome

“chocolate”. Compram o produto e enriquecem o ganancioso dono da fábrica produtora.

Ponto de venda
·         Geralmente casas de festas cúmplices da destruição de sonhos.

Conclusão
·         Prova de que a indústria estupra qualquer idéia boa ou criação que possa-lhe render lucros , utilizando tudo do pior e mais barato, fudendo tua saúde e bem-estar em troca de míseros centavos.

Tudo que a indústria cria em larga escala fode de alguma forma tua vida.
Mas pela hipocrisia da lei, e o ceticismo e lentidão do direito, mantém-se estes egoístas no mercado.
O órgão de fiscalização de qualidade deve ter sua participação, e assim o objeto subjetivo chamado “empresa”, é utilizado como mascara frente a porcos que roubam o dinheiro do teu bolso.

Nicho é o caralho, qualidade deveria ser para todos. O requinte deveria ser apenas embalagem...

Há de chegar o dia em que as coisas serão diferentes.
Licença Creative Commons
O trabalho Wonder Weed World de Rodrigo Vieira foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 3.0 Não Adaptada .
Com base no trabalho disponível em wonderweedworld.blogspot.com.br .