Sabe quando você acorda, e o primeiro pensamento que lhe passa é a pergunta do que esta acontecendo? Você abre os olhos de maneira atrapalhada, o extinto de sobrevivência chamando como se houvesse alguém a espreita pronto para te atacar...mas quando consegue finalmente acordar descobre que é apenas o barulho do celular despertando ao lado do seu travesseiro, te chamando para mais um dia na vida abaixo do sol, de volta ao movimento mecânico onde mandam as leis da física.
Será que soa depressivo demais assumir que estou cansado disso?
As vezes penso que no futuro os computadores realmente tomarão conta de nós, ficaremos conectados aos nossos óculos de realidade aumentada e teremos ali nosso próprio mundo, nosso universo e nossas próprias leis, seremos deuses de nós mesmos, e o homem de hoje, sem aparatos tecnológicos e que vive a vida com plena confiança no extinto será considerado um ser da idade da pedra.
Você "acorda", toma seu banho, se alimenta, coloca a melhor fantasia social, caminha ate o ponto de ônibus, entra nele já lotado, ruma ao centro cercado por desconhecidos, cada um sentindo os mesmos sentimentos, alguns mais outros menos e outros que nem se dão conta do que sentem...Não olha ninguém nos olhos, tem medo de encontrar alguém que queira interagir...
Chega no trabalho, dá bom dia, escuta um bom dia aqui e outro ali, senta na sua mesa, e finalmente desliga sua mente, a partir daquele momento você faz parte de uma maquina que não compreende o funcionamento. Em alguns lapsos de realidade você fala alguma coisa, como aqueles chiliques que se tem enquanto dorme onde você acorda por milissegundos e logo volta a dormir, então você recebe um elogio, te chamam para almoçar e você fica contente, deus...se eu tivesse rabo ele certamente estaria abanando. Um sentimento estranho, antigo, socializar...Pessoas conversando, um universo buscando entender o outro, palavras escolhidas, expressões controladas, e você só observa, pensando, que mundo estranho o deles, será que são eles os que se dizem normais? Eu sou normal? Eu literalmente não sei fingir interesse.
No ônibus fazendo o caminho de volta pensa como seria se pudesse viver todas as realidades? Será que em alguma estaria satisfeito? Em seguida se da conta de que enquanto imagina outras realidades, a sua esta passando bem em frente aos seus olhos, e isso te deixa ainda mais depressivo. Tira um livro da bolsa para tentar distrair a mente, mas ao ler começa a associar a tudo que vive, atitudes, pessoas com focos em seus objetivos, pessoas que não fazem as mesmas perguntas que você, afinal porque encher a mente de perguntas tolas que no final darão fartura aos vermes?
Então descobri que tudo é feito por causa do dinheiro, e que por causa do dinheiro muitos aprendem ate a pensar, engravatados que por baixo das calças usam lingeries para que na primeira oportunidade rebolem aos seus chefes em troca de um pouco de atenção, nadamos diariamente no mar da hipocrisia.
Você não é mais criança, precisa comer, e se preparar para dormir novamente, amanha tudo que este mundo tem pra te oferecer o espera, e você precisa correr, correr muito para chegar, sabe-se lá onde, sabe-se lá quando...sabe-se lá quando vai acabar.
Será que soa depressivo demais assumir que estou cansado disso?
As vezes penso que no futuro os computadores realmente tomarão conta de nós, ficaremos conectados aos nossos óculos de realidade aumentada e teremos ali nosso próprio mundo, nosso universo e nossas próprias leis, seremos deuses de nós mesmos, e o homem de hoje, sem aparatos tecnológicos e que vive a vida com plena confiança no extinto será considerado um ser da idade da pedra.
Você "acorda", toma seu banho, se alimenta, coloca a melhor fantasia social, caminha ate o ponto de ônibus, entra nele já lotado, ruma ao centro cercado por desconhecidos, cada um sentindo os mesmos sentimentos, alguns mais outros menos e outros que nem se dão conta do que sentem...Não olha ninguém nos olhos, tem medo de encontrar alguém que queira interagir...
Chega no trabalho, dá bom dia, escuta um bom dia aqui e outro ali, senta na sua mesa, e finalmente desliga sua mente, a partir daquele momento você faz parte de uma maquina que não compreende o funcionamento. Em alguns lapsos de realidade você fala alguma coisa, como aqueles chiliques que se tem enquanto dorme onde você acorda por milissegundos e logo volta a dormir, então você recebe um elogio, te chamam para almoçar e você fica contente, deus...se eu tivesse rabo ele certamente estaria abanando. Um sentimento estranho, antigo, socializar...Pessoas conversando, um universo buscando entender o outro, palavras escolhidas, expressões controladas, e você só observa, pensando, que mundo estranho o deles, será que são eles os que se dizem normais? Eu sou normal? Eu literalmente não sei fingir interesse.
No ônibus fazendo o caminho de volta pensa como seria se pudesse viver todas as realidades? Será que em alguma estaria satisfeito? Em seguida se da conta de que enquanto imagina outras realidades, a sua esta passando bem em frente aos seus olhos, e isso te deixa ainda mais depressivo. Tira um livro da bolsa para tentar distrair a mente, mas ao ler começa a associar a tudo que vive, atitudes, pessoas com focos em seus objetivos, pessoas que não fazem as mesmas perguntas que você, afinal porque encher a mente de perguntas tolas que no final darão fartura aos vermes?
Então descobri que tudo é feito por causa do dinheiro, e que por causa do dinheiro muitos aprendem ate a pensar, engravatados que por baixo das calças usam lingeries para que na primeira oportunidade rebolem aos seus chefes em troca de um pouco de atenção, nadamos diariamente no mar da hipocrisia.
Você não é mais criança, precisa comer, e se preparar para dormir novamente, amanha tudo que este mundo tem pra te oferecer o espera, e você precisa correr, correr muito para chegar, sabe-se lá onde, sabe-se lá quando...sabe-se lá quando vai acabar.