Eu estava ali caminhando em silêncio em meio a multidão, olhando ao redor para apreciar o caminho, até então eu nunca havia me sentido sozinho.
Alguém cruzou comigo no sentido oposto e olhou bem no fundo dos meus olhos, aquele olhar me levou para outro mundo, e quando voltei a mim me vi perdido, com frio e medo das sombras provocadas pelos gigantes monumentos da cidade de gelo.
Suspirei, olhei em volta e simplesmente segui, na calçada bitucas de cigarro, nas esquinas bebidas, bares aglomerados. Gente feliz, bebendo e comendo, sem perguntas, somente desejos.
Um embrulho no estômago me consumiu, o que tá pegando comigo?
Por que essa gente tá me olhando, sufocante, breu...
Já no quarto hospital, espetado e com o soro pendurado, cerrei os olhos para deixar entrar devagar a luz que vinha de fora.
Céu azul, lindo...
Embaixo,
Prédio, sujo, ruindo...
Buzinas na rua e passos no ambulatório, gente de branco, será que estou num sanatório?
Era um pesadelo incomum, interminável, eu já não aguentava mais.
O motivo, eu não conseguia acreditar, foi dela apenas um olhar.
Alguém cruzou comigo no sentido oposto e olhou bem no fundo dos meus olhos, aquele olhar me levou para outro mundo, e quando voltei a mim me vi perdido, com frio e medo das sombras provocadas pelos gigantes monumentos da cidade de gelo.
Suspirei, olhei em volta e simplesmente segui, na calçada bitucas de cigarro, nas esquinas bebidas, bares aglomerados. Gente feliz, bebendo e comendo, sem perguntas, somente desejos.
Um embrulho no estômago me consumiu, o que tá pegando comigo?
Por que essa gente tá me olhando, sufocante, breu...
Já no quarto hospital, espetado e com o soro pendurado, cerrei os olhos para deixar entrar devagar a luz que vinha de fora.
Céu azul, lindo...
Embaixo,
Prédio, sujo, ruindo...
Buzinas na rua e passos no ambulatório, gente de branco, será que estou num sanatório?
Era um pesadelo incomum, interminável, eu já não aguentava mais.
O motivo, eu não conseguia acreditar, foi dela apenas um olhar.
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